Injeções Intravítreas

A injeção intravítrea de antiangiogênicos foi uma das maiores revoluções do tratamento oftalmológico dos últimos anos.

Esses medicamentos possuem substâncias que irão bloquear o fator de crescimento endotelial humano A (o VEGF-A) presente na retina, reduzindo o crescimento e o vazamento de novos vasos no olho, que comprometem a visão.

Confira abaixo as principais indicações e como é o tratamento.

Principais indicações: Degeneração macular relacionada à idade na forma exsudativa Edema macular diabético Retinopatia diabética proliferativa Edema macular secundário às oclusões vasculares da retina Neovascularização da coróide Retinopatia da prematuridade

Quantas aplicações de injeção intravítrea são necessárias?

Depende. Pode ser necessário apenas uma aplicação ou aplicações mensais, dependendo da resposta ao tratamento de cada paciente.

Durante o tratamento, o paciente é reavaliado através do exame oftalmológico, da acuidade visual e do exame de OCT macular (tomografia de coerência óptica) para decidir sobre a interrupção ou continuidade do tratamento.

Quais os medicamentos disponíveis no Brasil? Bevacizumabe (Avastin) Ranibizumabe (Lucentis) Aflibercepte (Eylia) Brolucizumabe (Vsiqq)

Existem riscos no tratamento?

Sim! Apesar de muito raras, podem estar associadas as seguintes complicações: Infecção Inflamação Hemorragia Descolamento de retina Aumento da pressão intraocular Catarata

E fica o ALERTA: Em caso de dor ocular forte, olho vermelho que não melhora e piora abrupta da visão após as aplicações, procure o seu médico imediatamente para uma avaliação.